Um dos projetos que o NEES desenvolve para o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), do governo federal, está com novas metas. O modelo de predição, criado pelo núcleo para estimar a quantidade de estudantes em cada escola, ano letivo e série, terá coleta de mais dados, análise de impacto das ações e criação de um novo sistema para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Com esse modelo de predição, evita-se que sobrem ou faltem livros para milhares de alunos de escolas públicas do Brasil e que são beneficiados pelo PNLD. Somente este ano, o Ministério da Educação (MEC) deve investir cerca de R$ 2 bilhões para distribuir 194 mil livros para 31 milhões de estudantes. O NEES participa de sete etapas do PNLD, desenvolvendo ferramentas tecnológicas que contribuem para o bom funcionamento do programa.
“Em uma das etapas da coleta de dados, vamos fazer consultas em aproximadamente 500 escolas para entender como melhorar a predição”, explica o coordenador do TED 12244 (Sistema de Predição de Alunado), Bruno Pimentel. Se há sobra de livros, ocorre desperdício de verba pública. Se faltam livros há o prejuízo pedagógico para os alunos que deixam de dispor do material.
“Coletamos informações de milhares de escolas, cada uma caracterizada por centenas de variáveis. O propósito do modelo é prever o número de alunos para que o FNDE faça a compra dos livros”, esclarece Bruno.
Para aprimorar esse modelo, serão realizadas análises adicionais, implementação de estratégias e adoção de novos algoritmos. Os pesquisadores do NEES vão observar com mais atenção a distribuição de material para estudantes cegos.
“O sistema final tem o objetivo de diminuir a diferença entre o número de estudantes efetivamente matriculados, conforme Censo Escolar, dos estudantes preditos, diminuindo os prejuízos financeiros e pedagógicos”, diz Bruno.
ALINHAMENTO
No final de fevereiro houve uma reunião com a equipe do TED. O encontro ocorreu no campus da UFAL em Maceió (AL) .
“As metas do projeto foram delineadas, estabelecendo um roteiro para a equipe seguir. Houve também uma dinâmica interativa para promover a integração entre os membros, estimulando um ambiente de colaboração e troca de ideias”, relata Bruno.
“Além disso, realizamos uma análise das atividades já concluídas e das áreas que requerem mais atenção, o que proporcionou um entendimento aprofundado das próximas etapas. Foi fundamental para promover a coesão da equipe e definição de estratégias para alcançar os novos objetivos do projeto”, destaca o coordenador.