O Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), ligado à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), vai contribuir com o Ministério da Educação (MEC) para desenvolver mecanismos que identifiquem fatores que influenciam a evasão e o abandono escolar. E a partir daí, como as tecnologias sociais podem apoiar na proteção da trajetória escolar dos estudantes brasileiros.
A iniciativa é o Sistema de Proteção das Trajetórias Escolares (SPTE). Pesquisadores do NEES se reuniram em Brasília, no último dia 23 de agosto, para desenhar o instrumento que será utilizado no SPTE. Participaram representantes do MEC, Unicef, Undime, Fundação Carlos Chagas e das Universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), e Unirio.
“Neste workshop apresentamos o protótipo do instrumento que será usado para coletar dados. Montamos, a partir de grupos de trabalho, o desenho conceitual e delimitamos quais as dimensões e os fatores que serão avaliados”, explica o vice-coordenador do SPTE, Leogildo Freires.
Segundo ele, o SPTE vai ser aplicado, de forma experimental, em quatro redes públicas de ensino, nos Estados de Alagoas, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro. A previsão é que esse piloto comece em outubro. “A ideia é rodar o SPTE em larga escala, nacionalmente, no próximo ano”, informa Leogildo.
Do NEES estavam, além de Leogildo, os pesquisadores Gabriel Fortes, Angelina Vasconcelos, Júlio Cézar Albuquerque e Júlia Gabriele Lima da Rosa. O MEC foi representado pelo coordenador-geral de estratégia da Educação Básica, Christy Ganzert, e por Renata Penalva da Diretoria de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica (DPDI).
Ainda do MEC participaram, da Diretoria de Incentivos a Estudantes da Educação Básica (DIEB), Bianca de Sousa Guimaraes e Tamara Sá Torres, e da Diretoria de Apoio à Gestão Educacional (Dage), Pedro Maha.
Da Fundação Carlos Chagas estavam Adriano Moro e Eliana Bhering. As professoras Ana Cristina Prado de Oliveira (Unirio) e Mariane Campelo Koslinski da (UFRJ) também integraram as equipes. A Unicef, que desenvolve um programa chamado Busca Ativa, de apoio aos municípios para evitar a evasão escolar, contribuiu nas discussões com a representante Dani Rocha.