No sentido real, fome significa necessidade de comer, de alimentar o corpo. No figurado, a expressão representa um desejo, uma intensa vontade. Durante o III Workshop de Planejamento Estratégico do NEES, realizado em Maceió entre 18 e 20 de dezembro, o consultor Jaime Jimenez concluiu que as equipes estão “com fome de criar e propor coisas, de participar”.

Com a experiência de 25 anos na formação de lideranças, Jaime foi convidado para participar do primeiro dia do workshop. O encontro reuniu diretores, coordenadores e vice-coordenadores de projetos e equipe de governança do NEES no Jatiúca Hotel & Resort. Serviu para avaliação das conquistas e do impacto das ações em 2023 e planejamento de 2024.

“A grande riqueza de trabalhar com esse time é a fome. É a fome que as equipes estão de criar coisas, propor coisas, participar”, afirmou Jaime. Com 12 anos, o NEES é um programa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ligado ao Instituto de Computação, e tem como principal objetivo impactar positivamente a educação brasileira, aumentando as oportunidades de aprendizagem e de qualidade do ensino, sobretudo na rede pública.

“Tive a oportunidade de conversar com coordenadores e vice-coordenadores para entender um pouco o ecossistema. Fiquei muito impressionado com a potência do NEES”, disse Jaime. 

Na sua avaliação, o NEES, apesar de não ser uma empresa, “está enfrentando as mesmas dores de crescimento que outras empresas passam na hora em que se expandem. É preciso profissionalizar, normatizar, normalizar coisas”, observou Jaime.

“Um ponto muito forte é que o NEES começa como modelo de uma empresa exponencial. Daqui pra frente o grande desafio é como conseguir ir dando mais escala sem bater cabeça”, ressaltou Jaime.

Os projetos e ferramentas tecnológicas desenvolvidas pelo NEES já beneficiaram mais de 30 milhões de estudantes brasileiros, um milhão de professores e 180 mil escolas no País.