A palestra poderá ser acompanhada online e terá emissão de certificado.
“Rumo à redução da exclusão digital no Brasil: avançando oportunidades de aprendizagem com inteligência artificial (desconectada), inteligência aumentada e análise de aprendizagem” é o tema da palestra de abertura de mais uma turma do curso de pós-graduação EAD em Computação Aplicada à Educação (CAE) da Universidade de São Paulo (USP). Será ministrada pelo professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e vice-diretor geral do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), Diego Dermeval, no próximo sábado, dia 29, às 14h.
O curso de pós-graduação CAE, oferecido em parceria com o Instituto de Ciência da Computação e Matemática Computacional (ICMC) da USP, realizará a palestra síncrona. Seiji Isotani, que é pesquisador do NEES, professor da USP e docente visitante na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, é um dos criadores do curso.
A palestra do professor faz parte do evento de abertura da 3ª turma do curso, que será dividido em dois momentos: boas-vindas aos novos estudantes (às 14h) e palestra aberta ao público (às 15h). A aula de abertura, que abordará “A Revolução das Tecnologias da Computação e o Potencial de Aplicação na Educação”, será transmitida pelo YouTube.
A apresentação será baseada em projetos recentes do NEES desenvolvidos em parceria com o Ministério da Educação (MEC), como por exemplo, “a proposta de como utilizar a inteligência artificial em contextos desplugados, onde as pessoas não têm acesso a equipamentos”, explica o professor Diego.
Ele e mais quatro pesquisadores do NEES – Seiji Isotani, Ig Ibert Bittencourt, Rafael Mello e Geiser Challco – são co-autores de um artigo sobre “inteligência artificial na educação desplugada” apresentado entre 3 e 7 de julho, em Tóquio, no Japão, na 24th International Conference on Artificial Intelligence in Education (AIED 2023), a maior conferência internacional de inteligência artificial aplicada à educação.
O professor também destaca que na palestra abordará como professores e alunos podem se beneficiar de tecnologias inteligentes no contexto de baixa conectividade e de restrição de recursos computacionais: “vou apresentar um pouco desses cases e como professores e alunos podem utilizar inteligência artificial desconectada para ampliar suas capacidades humanas […], contextualizando a situação do Brasil de baixa conectividade”, adiantou ele.